Francisco Cabral, da Assessoria de Imprensa/CMJ
Uma passeata realizada no último dia 21 de agosto levou centenas de pessoas às ruas do Centro de Jataí para protestar contra a situação em que se encontra o inquérito que apura o assassinato do empresário Oriton de Souza Cardoso e de sua funcionária Adnalva Souza Dias, ocorrido no final de abril deste ano.
Portando faixas e cartazes, usando adesivos e camisetas, os manifestantes pacificamente pediam a solução do crime e que a justiça fosse feita. O inquérito foi remetido à Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), de Goiânia, e, segundo os parentes das vítimas, encontra-se parado. “Queremos que a investigação volte para Jataí, para que caminhe com maior velocidade”, disse Lenira de Souza Cardoso, irmã de Oriton e uma das organizadoras da manifestação.
Os parentes lembram que o caso do produtor rural Laerte Furtado de Gouveia, vítima de homicídio praticamente na mesma época, foi resolvido pela polícia de Jataí rapidamente. Os acusados foram presos e estão esperando julgamento.
A passeata/carreata teve início na Auto Escola Senna, na Rua Olavo Bilac, e desceu pela Avenida Rio Claro, virando à esquerda na Avenida Goiás. Passou pela Rua Zeca Lopes e Avenida Dorival de Carvalho. Depois de subir a Avenida Brasil, os manifestantes entraram na Rua Castro Alves e encerraram o protesto na Praça da Bandeira, em frente à entrada da Câmara Municipal de Jataí.
A passeata/carreata teve início na Auto Escola Senna, na Rua Olavo Bilac, e desceu pela Avenida Rio Claro, virando à esquerda na Avenida Goiás. Passou pela Rua Zeca Lopes e Avenida Dorival de Carvalho. Depois de subir a Avenida Brasil, os manifestantes entraram na Rua Castro Alves e encerraram o protesto na Praça da Bandeira, em frente à entrada da Câmara Municipal de Jataí.
Os vereadores Geovaci Peres e Mauro Bento Filho, além do presidente do legislativo jataiense, Gênio Eurípedes, recepcionaram os parentes e amigos das vítimas do duplo homicídio. Geovaci colocou-se à disposição para cobrar celeridade no processo. Mauro Filho também destacou a solidariedade do parlamento e completou: “Vamos fortalecê-los com o poder desta casa”.
Gênio Eurípedes afirmou que o evento foi apenas o “primeiro passo para mostrar à comunidade que estamos alertas”. Ele ressaltou ainda que ninguém está imune à violência. “Todos temos que engrossar o coro contra esse estado de coisas. Crimes podem acontecer com qualquer família”, declarou.
O presidente da Câmara informou que os registros sobre a manifestação e também uma cópia do abaixo-assinado organizado por parentes e amigos serão enviados ao governador Alcides Rodrigues e às autoridades ligadas à segurança pública no estado de Goiás. “A justiça é cega, mas não é surda”, disse Gênio.
Sobre a atuação da polícia, Gênio não culpa os agentes. “A polícia é operosa, mas a estrutura é falha. Tem que ser melhor aparelhada”, ponderou. “Mas é preciso pressa para que não se esqueça do crime. Se forem necessários outros atos como este, nós faremos”.
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