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23 de mar. de 2009

Morre aos 92 anos, o primeiro jataiense a governar Goiás

Terry Marcos Dourado - ABD Comunicação
Com informações da Agecom e TV Anhanguera
Morreu às 9 horas da manhã desta segunda-feira, 23, o ex-governador de Goiás, José Feliciano Ferreira.
Com 92 anos de vida, o político que governou o Estado de Goiás, no período entre 1959 a 1961, sofreu mal súbito e faleceu em sua residência, em Goiânia. José Feliciano Ferreira deixa deixa viúva Ana de Carvalho Ferreira, de 82 anos, e os filhos José Feliciano de Carvalho Ferreira, Luiz Antônio de Carvalho Ferreira e Francisco Antônio de Carvalho.
Nascido em Jataí (GO), José Feliciano Ferreira foi o primeiro jataiense a conquistar o Governo de Goiás. Mais tarde, o conterrâneo Luiz Alberto Maguito Vilela repetiria o feito por duas vezes.
O corpo do ex-governador goiano foi enterrado por volta das 17 horas desta segunda-feira, 23, no Cemitério Parque Memorial, onde ele foi velado.
O ex-governador de Goiás no período entre 1959 e 1962, José Feliciano Ferreira, morreu subitamente, aos 92 anos de idade, em sua residência em Goiânia, na manhã da segunda-feira, 23 de março. Segundo informações, por volta das 8 horas da manhã, ele teria se levantado e tomado café-da-manhã como era o costume e, quase uma hora depois, veio a óbito diagnosticado por mal súbito. Deixou viúva dona Alda de Carvalho, 83, e os filhos José Feliciano de Carvalho Ferreira, Luiz Antônio de Carvalho Ferreira e Francisco Antônio de Carvalho.
O início da trajetória política do goiano de Jataí, José Feliciano Ferreira, aconteceu com ele exercendo o mandato de vereador, em sua cidade-natal, pelo extinto PDS, na cidade de Jataí, no ano de 1952. Relatos afirmam que sua iniciação política se deu casualmente. Nos anos 40, José Feliciano Ferreira foi o responsável direto pela construção de uma usina hidrelétrica em Jataí, a Companhia Força e Luz. Este feito o fez conquistar tamanha popularidade que ele acabou sendo convencido pelo cunhado, o médico Serafim Carvalho, que comandava o PDS na cidade à época, a fazer carreira na política.
Assim quis o destino e, José Feliciano Ferreira, após o exercício do mandato de vereador, foi eleito, em 1950, para uma cadeira na Assembléia Legislativa Goiana. Nos dias atuais, José Feliciano Ferreira morreu sendo o único jataiense a ter ocupado a cadeira de presidente do Legislativo Goiano. Ele também foi o titular da Secretaria de Estado da Educação de Goiás, no governo de José “Juca” Ludovico. Neste cargo, entre suas principais realizações, destaca-se a construção do Instituto de Educação de Goiás (IEG).
Em 1958, venceu a disputa pelo Governo de Goiás, na disputa com o rio-verdense, César da Cunha Bastos. Sua alta popularidade em todos as regiões goianas, como secretário estadual da Educação, o tornou governador após receber 151.565 votos.
Com o passar dos anos, José Feliciano Ferreira estreitou relações com o ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira (JK). A amizade entre os dois era tão profunda, que José Feliciano considerava Juscelino como um irmão mais velho e. tomado por este sentimento nobre, foi um grande parceiro do presidente JK na construção da nova Capital Federal – Brasília. Á época, o então governador goiano, José Feliciano Ferreira, determinou a construção da Usina de Cachoeira Dourada, seguindo uma solicitação do presidente JK, para que Brasília fosse suprida de energia elétrica.
Tempos depois, José Feliciano Ferreira conseguiu se eleger para o Senado Federal, inicialmente como suplente de Juscelino Kubitschek, em 1961, e, posteriormente, cumpriu mandato entre 1963 e 1970. Em pleno período da ditadura militar, José Feliciano Ferreira foi convidado a reassumir o Governo de Goiás, via uma eleição indireta. Mas ele recusou o convite alegando ser um defensor dos princípios da Democracia. Em 1971, José Feliciano Ferreira abandonou a carreira política, decidindo se dedicar integralmente à família. Recentemente, até à sua morte, atuava como pecuarista na sua propriedade rural em Jataí, no Sudoeste Goiano, cidade fundada há 173 anos por seus bisavós, mais precisamente no ano de 1836.
Presente ao velório, o governador de Goiás, Alcides Rodrigues Filho (PP), disse que José Feliciano era uma figura emblemática do Sudoeste Goiano. O governador o definiu como um homem de agradável conversa, com quem mantinha uma relação política e de amizade. O último encontro entre Alcides Rodrigues e José Feliciano aconteceu em 2007, quando mantiveram uma conversa informal. O governador declarou luto oficial no Estado por três dias.
Os ex-governadores goianos, o jataiense Maguito Vilela e Iris Rezende Machado, respectivamente prefeitos de Aparecida de Goiânia e da Capital do Estado, atualmente, e o grande amigo particular, o conterrâneo Antônio Soares Neto (“Toniquinho JK”) foram algumas das autoridades presentes ao velório e ao sepultamento do corpo de José Feliciano Ferreira, no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia.

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