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22 de mar. de 2009

Reconstrução do complexo destruído começa nesta segunda, garante presidente da Perdigão

(*) Veja, alguns vídeos amadores da tragédia. Para assistí-los, basta clicar na imagem de cada vídeo. (OBS: O botão "HQ" do segundo vídeo serve para assistí-lo em HDTV (alta definição).)
Terry Marcos Dourado - ABD Comunicação
Com informações do Diário da Manhã/Goiânia (GO)
Oito horas de chamas destruíram no último sábado, 21, a metade da unidade industrial do complexo da empresa Perdigão, que fica na BR-060, no município de Rio Verde (220 km de Goiânia). O fogo iniciou por volta das 9 horas e teria começado em uma caldeira. O fogo foi controlado por volta das 16h30. Os cerca de 3 mil funcionários da unidade tiveram que evacuar o prédio às pressas.
Não houve vítimas, mas alguns profissionais tiveram que receber atendimento médico por terem se intoxicado com a fumaça do incêndio. Em nota, a assessoria de imprensa da empresa informou que o fogo alcançou “médias proporções”.
De início, o Corpo de Bombeiros informou que o fogo teria começado com o vazamento de amônia, substância inflamável, na área de frios da empresa, especificamente na área de empanados. A empresa esclareceu na nota que, até a tarde de ontem, não havia sido registrado vazamento dessa substância. A nota da Perdigão afirma que a unidade estava em operação no momento do incêndio. A nota diz que “imediatamente, a brigada especializada da empresa foi mobilizada e retirou, com segurança, os cerca de 3.000 funcionários que trabalhavam no local. Alguns tiveram de ser atendidos no hospital da cidade, com sintomas de intoxicação provocada pela fumaça, sendo liberados na sequência”.
A empresa esclareceu que o fogo começou na caldeira da unidade de industrializados e, devido ao vento forte, atingiu outras áreas do complexo. Equipes do Corpo de Bombeiros do município e da região, além de brigadas das empresas instaladas no entorno do município trabalharam no combate às chamas, priorizando o processo de contenção dos tanques de amônia. No total, 169 homens atuaram para controlar o fogo, equipes de Mineiros, Santa Helena, Jataí e Goiânia se deslocaram para Rio Verde para ajudar na contenção do fogo.

Durante a operação, foram utilizadas 22 viaturas, com unidades de água e salvamento, e um helicóptero da Polícia Militar. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Mineiros, major Cléber, o trabalho da corporação deveria se estender durante a madrugada para controlar focos do incêndio. O major Leandro Rodrigues de Fonseca, coordenador de Operação do Corpo de Bombeiros em Goiânia, informou às 19 horas que 100 homens continuavam combatendo o incêndio.
Segundo o major, 57 bombeiros e brigadistas da Perdigão e de empresas vizinhas mantinham a área do incêndio isolada, mas as chamas não haviam sido apagadas. “Tem muita fumaça, e o fogo não foi debalado. Ainda há muito trabalho a ser feito.”

O trabalho completo dos bombeiros deve durar dois dias inteiros. Mais de 1 milhão de litros de água foi utilizado nas primeiras oito horas de ação do Corpo de Bombeiros. Segundo o diretor da Perdigão em Goiás, Luiz Alberto Brito, ainda não foram calculados os prejuízos. Esses valores serão levantados no início da semana. O presidente da Perdigão, José Antônio Fay, foi para Rio Verde na noite de ontem, 21, para iniciar o trabalho de avaliação dos estragos e organizar um planejamento de emergência.
O incêndio destruiu a área dos industrializados e a central de distribuição e atingiu parcialmente a área de abate de aves. “A área de abate deve voltar a funcionar brevemente. Nas áreas que foram totalmente tomadas pelo fogo, será necessária a reconstrução, que pretendemos no menor prazo possível.”
O diretor da empresa afirmou que ainda não há definições sobre os funcionários que tiveram seus postos de trabalho incendiados. “Temos outras unidades no Estado, como em Jataí e em Mineiros. Esses colaboradores poderão ser alocados provisoriamente nelas”, conclui.

Ainda neste sábado, o governador do Estado, Alcides Rodrigues Filho (PP), sobrevoou a fábrica da Perdigão em companhia do prefeito de Rio Verde, Juraci Martins (PMDB). O governador disse que vai se reunir com a direção da empresa assim que for concluída a avaliação dos danos para decidir o que pode ser feito pelo Estado. Alcides Filho se comprometeu, se necessário, a solicitar ajuda federal para minimizar os efeitos do sinistro.
O prefeito de Rio Verde, Juraci Martins, também informou que vai atuar em parceria com o Estado e a direção da Perdigão para proteger a economia da cidade e os empregos dos milhares de trabalhadores da unidade destruída pelo fogo.
A fábrica da Perdigão em Rio Verde é, segundo a empresa, o maior complexo agroindustrial da América Latina. A unidade, que produz derivados de aves e suínos, foi o primeiro empreendimento da Perdigão em Goiás e funciona desde o ano 2000. Com unidades também em outras cidades goianas, a Perdigão afirma em seu site ser a maior empregadora do Centro-Oeste Brasileiro, com 9,2 mil empregos diretos e cerca de 29 mil indiretos gerados até 2008. A empresa diz também ser responsável por 63% dos investimentos no setor de carnes, no Estado (R$ 1,05 bilhão), desde a criação do complexo em Rio Verde.
A Perdigão afirma estar investindo cerca de R$ 62 milhões em recursos próprios para ampliação do Centro de Distribuição de Rio Verde. O centro, cuja capacidade de armazenagem chegará a 16 mil posições, além de armazenar cargas produzidas no Estado, vai consolidar cargas de outras unidades da companhia espalhadas pelo País para atender as regiões Centro-Oeste, Norte, Nordeste e parte do Sudeste.
Presidente da empresa
divulga comunicado oficial
No final da tarde deste domingo, 22, a assessoria de imprensa da Perdigão enviou um comunicado às empresas de comunicação, incluindo a ABD Comunicação/Gazeta Popular, onde afirma que a reconstrução do complexo da multinacional em Rio Verde destruído pelo forte incêndio que durou cerca de oito horas, na manhã deste sábado, 21, começa nesta segunda-feira, 23 de março. Abaixo, a íntegra do comunicado.
“A Perdigão S/A informa que iniciará nesta segunda-feira (23/03) os trabalhos de recuperação do complexo agroindustrial de Rio Verde, em Goiás. As operações deverão ser retomadas em uma semana.
O incêndio que atingiu a unidade foi controlado na noite de sábado pelo Corpo de Bombeiros do Estado com o apoio de dezenas de brigadas de unidades industriais da região e de seus funcionários.
No momento do incêndio, que começou por volta das 9 horas da manhã de sábado (21/03), a planta encontrava-se em operação. Imediatamente, a brigada especializada formada por funcionários retirou os cerca de três mil trabalhadores que estavam no local, conforme o plano de evacuação da unidade, sem registro de vítimas.
Durante toda a operação, houve especial cuidado com o isolamento dos tanques que armazenam a amônia e não existe risco de vazamento, conforme pode ser constatado pelas equipes de segurança envolvidas no rescaldo.
No decorrer de domingo, as equipes de engenharia de segurança da empresa, acompanhadas por integrantes do Corpo de Bombeiros, vistoriaram as instalações atingidas e constaram que alguns focos persistem no centro de distribuição, mas estão rigorosamente sob controle.
A empresa aguarda a conclusão da operação de rescaldo para dimensionar os reais impactos do incêndio. Entretanto, esclarece que, pelos levantamentos iniciais, o centro de distribuição, instalado junto ao complexo industrial, foi a área mais atingida.
O grande volume de fumaça, não tóxica, que ainda encobre o local é provocado exclusivamente pela queima de produtos acabados, estocados no centro de distribuição.
O Complexo Agroindustrial de Rio Verde está coberto por apólices de seguro, inclusive relativas a lucros cessantes, e a empresa aguarda o laudo da polícia técnica e a vistoria das companhias seguradoras para o correspondente ressarcimento dos danos constatados.
O abastecimento aos clientes dos mercados interno e externo feitos a partir desta planta não será comprometido, uma vez que outras unidades terão sua produção ajustada para suprir essa demanda.
Diversas equipes internas e de terceiros já estão mobilizadas para o início da recuperação das instalações de forma a possibilitar, o mais rapidamente possível, a retomada das operações da planta, o que deverá ocorrer, de forma gradativa, a partir de 30 de março.
Com relação aos funcionários alocados no Complexo, cujas atividades estão interrompidas temporariamente, a Perdigão esclarece que aqueles que não forem mobilizados nos trabalhos de recuperação das instalações, poderão ser deslocados para outras unidades processadoras da empresa localizadas próximas à Rio Verde, não havendo necessidade de demissões em conseqüência do incêndio.
A Perdigão S/A agradece o empenho pessoal do senhor Governador do estado, Alcides Rodrigues, e enaltece o esforço e a dedicação do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás que, com o fundamental suporte dos funcionários da unidade e o inestimável apoio de profissionais das brigadas de outras empresas, conseguiram minimizar os impactos do sinistro. Foi essencial também a solidariedade prestada por toda a comunidade nesse momento crítico.
A Perdigão, historicamente, superou adversidades com o esforço e o empenho de sua força de trabalho que é sem dúvida o maior patrimônio da empresa, e desta vez não será diferente.
José Antonio do Prado Fay
Diretor-presidente Perdigão S/A

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