Eleições 2008. Qual será seu posicionamento visando as eleições municipais de 2008?
Fernando – As eleições municipais ainda estão longe para podermos falar melhor sobre este assunto, mas há no momento uma tendência natural para que eu possa disputar a reeleição. Isso vai depender da conjuntura política. Eu conversei com o governador Alcides Rodrigues e com o senador Marconi Perillo sobre esta futura sucessão. Temos fortalecido o nosso relacionamento e a tendência é a de que eu seja candidato novamente. Vou esperar o início de 2008 para definir isso e vou continuar trabalhando incessantemente para conquistar a credibilidade do povo de Jataí, fazer muita obra, executar muitos serviços, melhorar a nossa cidade, gerar empregos e renda para ter força para disputar uma reeleição.
Mesmo a crise financeira persistindo, o sr. ainda terá pique e gás para reverter esta situação, mesmo que isso não aconteça neste atual mandato?
Fernando – Exatamente. Estou correndo atrás de recursos em Brasília e em Goiânia. Tenho obtido o compromisso de várias autoridades federais e estaduais com relação ao envio de recursos para o nosso município e, será dessa forma que iremos agradar ao povo de Jataí. E quando a situação está boa, a cidade bem administrada, quando os investimentos estão chegando e o desenvolvimento está acontecendo, o povo aprova. Assim sendo, a tendência é a de que eu seja novamente candidato a prefeito. Mas esta definição só irá acontecer no ano que vem. Agora, vou lutar muito para superar essa crise momentânea que estamos enfrentando com a queda da arrecadação municipal. Vou superar isso com muito esforço e determinação e, com muita busca. Se eu ficar aqui de braços cruzados, nada virá. Mas, como eu estou correndo atrás, as coisas vão aparecer e, dessa forma, haveremos de dar uma nova dinâmica para Jataí, iremos melhorar substancialmente a visibilidade do município e, assim, com muita transparência, estarei numa boa condição para ser novamente prefeito.
Mantendo, nos próximos meses, esta tendência que o sr. disse pela sua reeleição nas eleições do ano que vem. Com quais partidos será possível pleitear a reeleição do sr.? Será possível manter aquela coligação histórica de partidos que te elegeu o prefeito com maior número de partidos na base de apoio?
Fernando – É perfeitamente possível manter sim, inclusive há a possibilidade da agregação de novos partidos, estamos conversando sobre isso. Talvez a gente perca um, mas ganhe dois partidos para a disputa...
Quais seriam estes?
Fernando – Não sabemos ainda. Estes problemas internos existem, é natural. Se voltarmos ao passado, na última administração, eram apenas dois partidos, o PMDB e o PL, uma situação muito mais fácil. Hoje, eu convivo com cerca de 10 partidos e, cada um tem os seus interesses, com muita razão. Cada um dos partidos busca o seu espaço, mas não é possível atender a todos.
Haverá pretensos candidatos a prefeito dentro desses partidos também. Como o sr. pretende lidar com isso, uma vez que o sr. irá pleitear a reeleição?
Fernando – Vamos ver quem está em melhores condições. Se, no momento certo, existir alguém em melhores condições do que eu perante à comunidade e dentro do nosso grupo para disputar a eleição, eu terei o desprendimento de retirar meu nome e apoiar essa pessoa. Mas, se o meu nome for o que estiver em maior evidência, estiver na preferência popular, irei lutar para ser o candidato. Hoje, nesse momento, a tendência é que eu seja o candidato a prefeito em 2008. Amanhã é um novo dia.
E quem seria seu parceiro ideal para uma nova disputa pela prefeitura em 2008?
Fernando – Existem vários nomes importantes dentro do nosso grupo e seria muito temeroso eu citar algum nome no momento. Talvez o próprio atual vice (Adilson Morais, PSDB), não sei o que vai acontecer daqui até lá, desconheço quais as intenções dele, mas são nomes que temos dentro do nosso grupo político que, com certeza, irão somar muito e, se eu sair candidato, sairei com força total. Essa, é a certeza que eu garanto. Eu não estou para brincadeira. Se eu for o candidato a reeleição, eu o serei com força, com o apoio das nossas autoridades estaduais e federais e com o apoio da maioria absoluta dos partidos políticos de Jataí.
O seu atual vice-prefeito, Adilson Morais, que o sr. acaba de citar... Independente dos atritos ocorridos recentemente, O sr. gostaria de tê-lo como seu vice num eventual segundo mandato?
Fernando – Isso depende do momento. Hoje, estamos voltando a ter um bom relacionamento. Esse relacionamento foi rompido por ele em duas oportunidades, mas voltamos a nos relacionar bem, estamos conversando. Eu não sei o que poderá acontecer. Isso não depende somente de mim, depende dele e da sociedade. Ele tem um futuro político bom, depende dele. Mas, as mudanças são normais. Se houver a necessidade de uma troca, isso é natural e vou encarar isso com naturalidade.
Num dialeto popular, o sr. gostaria de “peitar” como adversário político no pleito municipal de 2008, o seu antecessor, Humberto Machado (PMDB)? O sr. está preparado pra este confronto?
Fernando – Estou preparadíssimo. Será uma “briga” política boa entre nós dois vez que ele foi um bom prefeito.
Para esta eventual disputa, qual seria o diferencial?
Fernando – Eu acho injusto você comparar dois anos da minha administração com oito anos da administração anterior, mas durante quatro anos do meu governo, ai sim, dá pra compararmos. A diferença é que eu acabo tendo um apoio maciço do povão, da grande massa, e ele, da elite. E isso dá uma “briga” é boa. Se eu for novamente o candidato a prefeito no ano que vem, não importa se meu adversário seja o ex-prefeito Humberto Machado ou outro candidato, eu entrarei na luta para ganhar. Isso eu garanto. Pode ser que a vitória não aconteça, mas eu entrarei forte e para ganhar. E estarei começando a trabalhar politicamente, a partir de agora, pois os dois primeiros anos foram de crise e de trabalho administrativo. Vamos cuidar bem da administração, mas vamos priorizar também a parte política, preparando para o embate eleitoral de 2008. O futuro, a Deus pertence. Eu estarei firme e forte e em condições de ser prefeito novamente. Isso o tempo dirá.
Mas o sr. até prefere que seu eventual adversário fosse o ex-prefeito Humberto Machado, não?
Fernando – Para mim não faz diferença. Tenho um profundo respeito por ele. Trabalhamos juntos. Não tive oportunidade com ele, diga-se, pois no último pleito, lutei muito para ser o candidato a prefeito apoiado por ele, e ele não quis. A política tem muitas surpresas e eu também posso ser surpreendido a qualquer momento. Eu não faço absoluta questão que seja ele, mas se for, vamos para o embate de alto nível. Na eleição anterior, a disputa foi de baixíssimo nível, eles (o grupo do PMDB) tentaram me difamar, mas o povo deu a resposta me elegendo prefeito. Eles vão tentar, novamente, jogar baixo, como já estão fazendo algumas pessoas espalhando boatos maldosos na tentativa de atingir-me.
Fernando – As eleições municipais ainda estão longe para podermos falar melhor sobre este assunto, mas há no momento uma tendência natural para que eu possa disputar a reeleição. Isso vai depender da conjuntura política. Eu conversei com o governador Alcides Rodrigues e com o senador Marconi Perillo sobre esta futura sucessão. Temos fortalecido o nosso relacionamento e a tendência é a de que eu seja candidato novamente. Vou esperar o início de 2008 para definir isso e vou continuar trabalhando incessantemente para conquistar a credibilidade do povo de Jataí, fazer muita obra, executar muitos serviços, melhorar a nossa cidade, gerar empregos e renda para ter força para disputar uma reeleição.
Mesmo a crise financeira persistindo, o sr. ainda terá pique e gás para reverter esta situação, mesmo que isso não aconteça neste atual mandato?
Fernando – Exatamente. Estou correndo atrás de recursos em Brasília e em Goiânia. Tenho obtido o compromisso de várias autoridades federais e estaduais com relação ao envio de recursos para o nosso município e, será dessa forma que iremos agradar ao povo de Jataí. E quando a situação está boa, a cidade bem administrada, quando os investimentos estão chegando e o desenvolvimento está acontecendo, o povo aprova. Assim sendo, a tendência é a de que eu seja novamente candidato a prefeito. Mas esta definição só irá acontecer no ano que vem. Agora, vou lutar muito para superar essa crise momentânea que estamos enfrentando com a queda da arrecadação municipal. Vou superar isso com muito esforço e determinação e, com muita busca. Se eu ficar aqui de braços cruzados, nada virá. Mas, como eu estou correndo atrás, as coisas vão aparecer e, dessa forma, haveremos de dar uma nova dinâmica para Jataí, iremos melhorar substancialmente a visibilidade do município e, assim, com muita transparência, estarei numa boa condição para ser novamente prefeito.
Mantendo, nos próximos meses, esta tendência que o sr. disse pela sua reeleição nas eleições do ano que vem. Com quais partidos será possível pleitear a reeleição do sr.? Será possível manter aquela coligação histórica de partidos que te elegeu o prefeito com maior número de partidos na base de apoio?Fernando – É perfeitamente possível manter sim, inclusive há a possibilidade da agregação de novos partidos, estamos conversando sobre isso. Talvez a gente perca um, mas ganhe dois partidos para a disputa...
Quais seriam estes?
Fernando – Não sabemos ainda. Estes problemas internos existem, é natural. Se voltarmos ao passado, na última administração, eram apenas dois partidos, o PMDB e o PL, uma situação muito mais fácil. Hoje, eu convivo com cerca de 10 partidos e, cada um tem os seus interesses, com muita razão. Cada um dos partidos busca o seu espaço, mas não é possível atender a todos.
Haverá pretensos candidatos a prefeito dentro desses partidos também. Como o sr. pretende lidar com isso, uma vez que o sr. irá pleitear a reeleição?
Fernando – Vamos ver quem está em melhores condições. Se, no momento certo, existir alguém em melhores condições do que eu perante à comunidade e dentro do nosso grupo para disputar a eleição, eu terei o desprendimento de retirar meu nome e apoiar essa pessoa. Mas, se o meu nome for o que estiver em maior evidência, estiver na preferência popular, irei lutar para ser o candidato. Hoje, nesse momento, a tendência é que eu seja o candidato a prefeito em 2008. Amanhã é um novo dia.
E quem seria seu parceiro ideal para uma nova disputa pela prefeitura em 2008?
Fernando – Existem vários nomes importantes dentro do nosso grupo e seria muito temeroso eu citar algum nome no momento. Talvez o próprio atual vice (Adilson Morais, PSDB), não sei o que vai acontecer daqui até lá, desconheço quais as intenções dele, mas são nomes que temos dentro do nosso grupo político que, com certeza, irão somar muito e, se eu sair candidato, sairei com força total. Essa, é a certeza que eu garanto. Eu não estou para brincadeira. Se eu for o candidato a reeleição, eu o serei com força, com o apoio das nossas autoridades estaduais e federais e com o apoio da maioria absoluta dos partidos políticos de Jataí.
O seu atual vice-prefeito, Adilson Morais, que o sr. acaba de citar... Independente dos atritos ocorridos recentemente, O sr. gostaria de tê-lo como seu vice num eventual segundo mandato?
Fernando – Isso depende do momento. Hoje, estamos voltando a ter um bom relacionamento. Esse relacionamento foi rompido por ele em duas oportunidades, mas voltamos a nos relacionar bem, estamos conversando. Eu não sei o que poderá acontecer. Isso não depende somente de mim, depende dele e da sociedade. Ele tem um futuro político bom, depende dele. Mas, as mudanças são normais. Se houver a necessidade de uma troca, isso é natural e vou encarar isso com naturalidade.Num dialeto popular, o sr. gostaria de “peitar” como adversário político no pleito municipal de 2008, o seu antecessor, Humberto Machado (PMDB)? O sr. está preparado pra este confronto?
Fernando – Estou preparadíssimo. Será uma “briga” política boa entre nós dois vez que ele foi um bom prefeito.
Para esta eventual disputa, qual seria o diferencial?
Fernando – Eu acho injusto você comparar dois anos da minha administração com oito anos da administração anterior, mas durante quatro anos do meu governo, ai sim, dá pra compararmos. A diferença é que eu acabo tendo um apoio maciço do povão, da grande massa, e ele, da elite. E isso dá uma “briga” é boa. Se eu for novamente o candidato a prefeito no ano que vem, não importa se meu adversário seja o ex-prefeito Humberto Machado ou outro candidato, eu entrarei na luta para ganhar. Isso eu garanto. Pode ser que a vitória não aconteça, mas eu entrarei forte e para ganhar. E estarei começando a trabalhar politicamente, a partir de agora, pois os dois primeiros anos foram de crise e de trabalho administrativo. Vamos cuidar bem da administração, mas vamos priorizar também a parte política, preparando para o embate eleitoral de 2008. O futuro, a Deus pertence. Eu estarei firme e forte e em condições de ser prefeito novamente. Isso o tempo dirá.
Mas o sr. até prefere que seu eventual adversário fosse o ex-prefeito Humberto Machado, não?
Fernando – Para mim não faz diferença. Tenho um profundo respeito por ele. Trabalhamos juntos. Não tive oportunidade com ele, diga-se, pois no último pleito, lutei muito para ser o candidato a prefeito apoiado por ele, e ele não quis. A política tem muitas surpresas e eu também posso ser surpreendido a qualquer momento. Eu não faço absoluta questão que seja ele, mas se for, vamos para o embate de alto nível. Na eleição anterior, a disputa foi de baixíssimo nível, eles (o grupo do PMDB) tentaram me difamar, mas o povo deu a resposta me elegendo prefeito. Eles vão tentar, novamente, jogar baixo, como já estão fazendo algumas pessoas espalhando boatos maldosos na tentativa de atingir-me.
Terry Marcos Dourado
Fotos/Legendas:
01 - Prefeito de Jataí, Fenando Henrique Peres (Arquivo Eldorado)
02 - Vitoriosos nas eleições de 2000, onde Fernando Peres foi parceiro político do então prefeito eleito Humberto de Freitas Machado. Hoje, rivais políticos, Peres não teme possibilidade de um futuro "duelo" com Machado. (Arquivo Eldorado)
03 - Ainda mantendo um relacionamento frio por causa de dois atritos nos primeiros meses de mandato, Fernando Peres revela que não está descartada nova "dobradinha" com seu atual vice, Adilson Morais, em eventual disputa pela reeleição em 2008. (Arquivo Eldorado)
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