Jataí (GO) - O relacionamento político entre o prefeito de Jataí, Fernando Henrique Peres (PR) e seu vice, Adilson Carvalho de Morais (PSDB) foi rompido em outubro de 2005, pouco tempo depois da viagem de Peres à Europa na comitiva do então governador Marconi Perillo (PSDB), quando Adilson Morais esteve prefeito por 15 dias.
À época, Adilson Morais teria tido participação efetiva no episódio escandaloso do fechamento temporário dos postos de saúde, o que gerou um certo caos no atendimento público. Ao prestar contas ao prefeito, nem Adilson Morais, nem o então secretário da Saúde, o hoje vereador Alcides “Cidão” Fazolino, assumiu a culpa pelo ato. Ambos trocaram acusações e o clima “pegou fogo” nos bastidores do Centro Administrativo Municipal. Semanas depois, o provável saldo da confusão: troca de secretário da Saúde e rompimento político entre o prefeito e o vice.
Houve também uma outra versão para a “briga” entre Fernando Peres e Adilson Morais. O fato teria ocorrido por ciúme político tendo como pivô o jornalista José Renato Assis, irmão do prefeito, que fora indicado para ocupar uma Secretaria Extraordinária no Governo Estadual, e não Adilson Morais, que à época, se auto-intitulava “o queridinho do governador (Marconi)”. É óbvio que a indicação e, posteriormente, a posse de José Renato Assis no cargo, teve o dedo do irmão-prefeito, Fernando Peres.
Nenhuma destas e outras versões são confirmadas pelos personagens deste “basffond” (bafão) da política jataiense. Todos, em “comum acordo” preferiram abafar o caso. Mas, o fato é que se passaram quase três anos de provocações, trocas de insultos mútuos até que, nesta semana, após um encontro que durou cerca de duas horas, os dois ocupantes das principais cadeiras do Governo de Jataí aparentemente “lavaram todas as roupas sujas” terminando com rompimento político.
A reconciliação política entre Fernando Peres e Adilson Morais pegou de surpresa os analistas políticos da cidade. Até então crescia a possibilidade de uma dobradinha entre o ex-prefeito Humberto Machado (PMDB) e Adilson Morais (PSDB) para o pleito eleitoral de 2008. Eles chegaram a conversar sobre o assunto. A reaproximação com o prefeito Fernando (PR) pôs fim, por enquanto, à esta possibilidade. Mas, como falta muito tempo para as definições e a política é construída por uma dinâmica de momento, nada está descartado.
"Eu e o Fernando discutimos muito, fomos duros um com o outro, mas colocamos todas as nossas divergências sobre a mesa e buscamos uma melhor forma de entrarmos em um acordo", disse o vice-prefeito Adilson Morais. Para o prefeito Fernando Peres, o fim do impasse que existia entre ele e o seu vice "pôs fim a uma etapa negra nas relações político-administrativas de Jataí" e volta a garantir uma completa e amistosa relação não só administrativa, mas também política dentro do governo municipal e no grupo da base aliada. Será?
Terry Marcos DouradoÀ época, Adilson Morais teria tido participação efetiva no episódio escandaloso do fechamento temporário dos postos de saúde, o que gerou um certo caos no atendimento público. Ao prestar contas ao prefeito, nem Adilson Morais, nem o então secretário da Saúde, o hoje vereador Alcides “Cidão” Fazolino, assumiu a culpa pelo ato. Ambos trocaram acusações e o clima “pegou fogo” nos bastidores do Centro Administrativo Municipal. Semanas depois, o provável saldo da confusão: troca de secretário da Saúde e rompimento político entre o prefeito e o vice.
Houve também uma outra versão para a “briga” entre Fernando Peres e Adilson Morais. O fato teria ocorrido por ciúme político tendo como pivô o jornalista José Renato Assis, irmão do prefeito, que fora indicado para ocupar uma Secretaria Extraordinária no Governo Estadual, e não Adilson Morais, que à época, se auto-intitulava “o queridinho do governador (Marconi)”. É óbvio que a indicação e, posteriormente, a posse de José Renato Assis no cargo, teve o dedo do irmão-prefeito, Fernando Peres.
Nenhuma destas e outras versões são confirmadas pelos personagens deste “basffond” (bafão) da política jataiense. Todos, em “comum acordo” preferiram abafar o caso. Mas, o fato é que se passaram quase três anos de provocações, trocas de insultos mútuos até que, nesta semana, após um encontro que durou cerca de duas horas, os dois ocupantes das principais cadeiras do Governo de Jataí aparentemente “lavaram todas as roupas sujas” terminando com rompimento político.
A reconciliação política entre Fernando Peres e Adilson Morais pegou de surpresa os analistas políticos da cidade. Até então crescia a possibilidade de uma dobradinha entre o ex-prefeito Humberto Machado (PMDB) e Adilson Morais (PSDB) para o pleito eleitoral de 2008. Eles chegaram a conversar sobre o assunto. A reaproximação com o prefeito Fernando (PR) pôs fim, por enquanto, à esta possibilidade. Mas, como falta muito tempo para as definições e a política é construída por uma dinâmica de momento, nada está descartado.
"Eu e o Fernando discutimos muito, fomos duros um com o outro, mas colocamos todas as nossas divergências sobre a mesa e buscamos uma melhor forma de entrarmos em um acordo", disse o vice-prefeito Adilson Morais. Para o prefeito Fernando Peres, o fim do impasse que existia entre ele e o seu vice "pôs fim a uma etapa negra nas relações político-administrativas de Jataí" e volta a garantir uma completa e amistosa relação não só administrativa, mas também política dentro do governo municipal e no grupo da base aliada. Será?
Imagens: Arquivo Eldorado
1) Outubro de 2005: Vice-prefeito de Jataí, Adilson Morais (esquerda) ao lado do prefeito Fernando Peres; 2) Outubro de 2005: Cena do último abraço antes da briga entre Fernando e Adilson, cena que voltou a se repetir três anos depois.
Nenhum comentário:
Postar um comentário