Terry Marcos Dourado - ABD Comunicação
Com informações da Folha de São Paulo e Folha Online
O chefe de cozinha Moisés Manuel de Lima Sobrinho, 25, natural de Jataí (GO), que confessou ter participado do furto de obras de arte no Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 20 de dezembro, revelou à polícia que está sendo ameaçado de morte pela pessoa que encomendou os quadros.
"Minha família foi coagida, minha mulher teve que se mudar", relatou nesta sexta-feira, 29, Moisés durante uma entrevista no Centro de Detenção Provisória (CDP 2), na zona leste de São Paulo. Sem dar nomes e com declarações contraditórias, Moisés diz que dois dos envolvidos no furto já foram executados pelos cabeças da quadrilha.
Moisés é o principal acusado pelo sumiço dos quadros "O Lavrador de Café", de Portinari, e "Retrato de Suzanne Bloch", de Picasso, no maior furto de obras de arte já realizado no País. As famosas telas foram recuperadas, intactas, no começo de janeiro em Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo. O crime expôs a fragilidade da segurança do prédio do museu, cujo acervo é avaliado em US$ 1 bilhão.
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