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15 de mar. de 2008

Cidão apresenta denúncias contra Ediglan Maia na intenção de rachar grupo de oposição ao prefeito

Terry Marcos Dourado - ABD Comunicação
O site Imagem Goiás, patrocinado pela Prefeitura de Jataí, publicou neste sábado, 15, que o presidente interino da Câmara de Vereadores de Jataí, o líder-mor do prefeito Fernando Peres (PR) naquela Casa de Leis, Alcides “Cidão” Peregrino Fazolino (PTB) entregou na sexta-feira, 14, uma cópia do seu relatório aos vereadores presentes na última sessão ordinária da primeira temporada de março. De acordo com o site Imagem Goiás, fontes ligadas a vereadores de Jataí teriam revelado ao site que “o relatório do Dr Alcides aponta que Ediglan Maia superfaturou serviços, usou notas frias e comprou perfume com dinheiro da Câmara”.
O documento elaborado pelo Vereador Cidão Fazolino, segundo o site Imagem Goiás, acusa o vereador Ediglan Maia (PSDB) de malversação do dinheiro público. “Conforme as fontes revelaram ao Imagem, dentre as irregularidades apontadas estão notas frias de gasolina, superfaturamento de serviços e compras desnecessárias. Outro item bastante estranho revelado no documento, é um recibo de pagamento de perfumes no valor de R$ 3.600,00. Também está apontado no relatório a quantia de cerca de R$ 5.000,00 gastos em festas” – revelou o Imagem Goiás.
O site diz ainda que o levantamento administrativo foi feito pelo presidente da Casa, Alcides Fazzolino, e dizem respeito aos dois meses de 2008 em que o vereador Ediglan Maia respondeu pela Presidência da Câmara de Vereadores, antes de ser afastado do cargo, por duas vezes, por decisão judicial.
O Imagem Goiás terminou o texto informando que “cada vereador recebeu uma cópia do relatório das mãos de Cidão, que deixou a cargo deles a iniciativa de qualquer atitude sobre o assunto. Participaram da reunião os vereadores Ediglan Maia, Gênio Eurípedes, João Wesley, Geovaci Peres, Adilson de Carvalho, Abimael Silva, André da Galera e Alcides Fazolino. Faltaram à sessão, Maria José Lemes e Soraia Rodrigues.”
Neste sábado, 15, a produção de jornalismo da Agência Barros Dourado Comunicação tentou diversos contatos telefônicos com o vereador Ediglan Maia para que ele comentasse o assunto, mas nenhuma das tentativas obteve sucesso.
Ediglan afirma ser o alvo e vítima de ataques
orquestrados pela Administração Municipal
Mas, durante as duas primeiras sessões ordinárias de março, realizadas nos dias 12 e 13, o vereador Ediglan Maia fez vários pronunciamentos. Especificamente a respeito das investigações em suas contas do exercício da Presidência em 2005 e nos dois primeiros meses deste ano, feitas por determinação do presidente interino, vereador Alcides “Cidão” Fazolino, Ediglan Maia assim comentou:
“O alvo de toda esta questiúncula política é apenas o vereador Ediglan Maia. Eu já coloquei à disposição do Ministério Público e à disposição de qualquer vereador todas as cópias de todos os documentos da gestão de 2005. O que eu não acho justo é quererem macular ou digitar uma responsabilidade num momento como este, de forma interina, e buscar elementos lá atrás, para que se coloque agora (referia-se à véspera da nova eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal). Se assim for feito, sou também responsável pelos meus atos” – ratificou Maia.
Ediglan Maia garantiu que todas as suas contas foram aprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “As minhas contas passaram pelo Tribunal de Contas dos Municípios. No acórdão lá consta que, no que se refere à remuneração dos vereadores, a exceção do vereador Alcides Fazolino que não fazia parte do primeiro ano da atual legislatura porque era o titular da Secretaria Municipal da Saúde (à época, ocupava a cadeira de Cidão, o suplente de vereador Rodrigo Garcia (PR)), mas todos os vereadores receberam a mais (R$ 900,00 mensais até outubro de 2007) em razão de um erro de cálculo da assessoria jurídica da época. Então, não é o vereador Ediglan quem deve isoladamente, todos os vereadores são devedores solidários. Eu posso até pagar caro por isso. Posso até ser mais ou menos considerado inelegível se eu não resolver esta questão, mas ainda não sou. Cada um dos vereadores deverá restituir aquilo que recebeu a mais” – afirmou Ediglan.
No que se refere às denúncias de excesso no gastos com combustíveis em sua gestão na Presidência do Legislativo Jataiense, em 2005, o vereador Ediglan Maia ratificou que tudo foi feito na mais absoluta legalidade. “Tudo que nós fizemos foi fundamentado na Lei das Licitações. Nós consumimos cerca de R$ 6 mil a R$ 8 mil mensais. A Lei autoriza até R$ 8 mil não ser necessária a feitura do processo licitatório, e assim nós fizemos” - ressantou.
Outra alegação feita há cerca de seis meses por opositores de Ediglan Maia refere-se a gastos excessivos com publicidade na mídia, em 2005. Sobre este assunto, Ediglan comentou que toda a imprensa jataiense foi contemplada pela Câmara Municipal. “Assim também foi feito na gestão dos ex-presidentes, vereador João Wesley (PP) e vereadora Soraia Rodrigues (PSDB). Assim também tinha sido feito lá atrás nas gestões dos ex-presidentes Geovaci Peres (PMDB), Carloni Assis (PMDB) e Alcântara de Carvalho (PMDB), de acordo com a Lei das Licitações. Então, estou tranqüilo no que se refere a isso” – esclareceu Maia.
Manifestando ter estado (ele diz que ainda está) à disposição do presidente interino, Alcides Fazolino, para prestar quaisquer esclarecimentos, o vereador Ediglan Maia pediu transparência, ética e honestidade quanto às informações referentes aos períodos em que ele esteve presidindo o Parlamento Jataiense. “Eu estou à inteira disposição de Vossa Excelência, vereador Cidão. Eu só gostaria que nós jogássemos de frente, e não dar rasteiras um no outro” – disse Ediglan.
Ediglan: "Não vou aceitar que inimigos meus
venham me execrar neste Parlamento"
Ediglan Maia fez questão de informar ao vereador Cidão Fazolino, diante dos demais vereadores e da comunidade presente à sessão ordinária do dia 12 de março, que ele próprio havia solicitado ao TCM uma auditoria em suas contas nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, período em que ele esteve presidente antes de ser afastado, por duas vezes, por decisão judicial à pedido do vereador André “da Galera” Pires do Nascimento (PR) e do presidente do PR em Jataí, jornalista José Renato Assis, irmão do prefeito Fernando Peres (PR).
“Se Vossa Excelência, doutor Alcides, não tem ainda essa informação, saiba que já está lá no TCM (Tribunal de Contas dos Municípios) uma solicitação do vereador Ediglan Maia para que seja feita uma auditoria nesses dois meses em que respondi pela Presidência este ano. E, se necessário, que se extenda esta auditoria pelo período interino de Vossa Excelência, para que possamos esclarecer todas as questões que são duvidosas, de forma transparente e tranqüila. E Vossa Excelência pode ter absoluta certeza de que todos os atos promovidos e praticados pela Mesa Diretora nestes dois primeiros meses de 2008 e na minha gestão de 2005, eu assumo todas as responsabilidades. E fico à disposição para satisfazer a qualquer dúvida” – disse Ediglan.
Na sessão do dia 13 de março, ao ser provocado pelo vereador Cidão Fazolino, o vereador Ediglan Maia fez questão de ressaltar em plenário que, em 2005, quando presidia o Parlamento Jataiense, fez várias solicitações de auditorias ao TCM. “Em 2005, os senhores vereadores não sabiam disso, eu pedi cinco auditorias nas minhas contas, e ainda ficaram três equívocos para trás (aqui, se referindo ao dinheiro recebido à mais por todos os vereadores como complemento de seus vencimentos e também às denúncias de gastos excessivos com combustíveis e publicidade). São questões já superadas no Tribunal de Contas dos Municípios, mas nós temos ainda que resolver a questão da imputação que lá está lançada e que nós vamos ter que pagar (o dinheiro recebido a mais por todos os vereadores até outubro de 2007)” – esclareceu o vereador.
Cidão terá conseguido destruir o bloco de oposição
à Administração Municipal no Parlamento Jataiense?
Irritado com as provocações do presidente interino, vereador Cidão Fazolino, Ediglan Maia, sem perder a calma criticou a perseguição que vem sofrendo deste colega de Parlamento. “O vereador Cidão assume a Presidência por sete dias, mantém uma equipe externa, da confiança dele, dentro do gabinete da Presidência fazer um levantamento das minhas contas e eu, sequer, fui consultado, em nenhum momento, a respeito desses levantamentos, Coloquei-me à disposição, se houvesse o interesse. Ouço o vereador Cidão falar que não tem nada contra mim, e aí nós vamos condicionar uma eleição, vamos condicionar a uma feitura de chapa de acordo com o relatório apresentado pelo (vereador) representante nomeado interinamente?” – desabafou Maia diante da ameaça, naquele momento, de rompimento do bloco de oposição à Administração Municipal, formado por seis vereadores.
Novamente, Ediglan Maia ratificou que o foco dos recentes ataques ao Parlamento Municipal era a si próprio e não a qualquer um dos demais vereadores. “A caça às bruxas não é a nenhum dos senhores (vereadores), mas única e exclusivamente ao vereador Ediglan Maia. Estão querendo fazer com que este grupo, que nós estamos idealizando em Jataí, de oposição à esta Administração Municipal, tenha uma cisão, um rompimento, porque são estes que estão querendo fazer um pré-julgamento com uma auditoria unilateral, auditoria feita por pessoas indicadas pelos nossos adversários, e que o objetivo é o rompimento deste grupo, afastá-los desta união, não só com relação à esta Casa, mas com relação ao processo político de 5 de outubro próximo” – alertou Maia diretamente aos demais cinco colegas do, por enquanto, bloco de oposição à Administração Fernando Peres.
Irritado em plenário, mas mantendo-se calmo, Ediglan Maia continuou: “O objetivo de tudo isso é esse mesmo, ou seja, plantar o desentendimento, a desconfiança entre um grupo que estava aqui sendo mantido por seis vereadores. Este é o objetivo, que foi alcançado. O relatório está sendo apresentado e feito. Vou recebê-lo. E vou fazer os meus relatórios também, a respeito desta administração e a respeito desta Casa. Eu não vou aceitar que inimigos meus, de forma unilateral, façam auditorias e venham me execrar neste Parlamento. Porque aqui ninguém tem mais moral do que eu. Pode ter igual. Mais moral, não. E eu não vou aceitar, vereador Alcides, em razão de uma questão política, que se coloque o meu nome, a minha honra, a minha dignidade na sola dos sapatos dos senhores que são declaradamente adversários do vereador Ediglan Maia. O comando e a ordem de tudo isso é da prefeitura. O prefeito deixou bem claro isso, que qualquer um, menos o vereador Ediglan Maia, custe o que custar, pode assumir a Presidência da Câmara. Então, vou me preparar também” – desabafou Ediglan.
Após a matéria publicada no site Imagem Goiás, há informações, não confirmadas, de que o vereador Ediglan Maia teria desistido de pleitear a Presidência da Câmara Municipal no pleito agendado para a próxima terça-feira, 18. Até o fechamento deste texto, a produção de jornalismo da ABD Comunicação não conseguiu contato telefônico com Maia para confirmar o boato. O prazo final para o registro das chapas concorrentes encerra às 14 horas deste domingo, 16. Outras informações, a qualquer momento aqui no blog.

Um comentário:

Anônimo disse...

CIDÃO FOI MAU E MAL COM OS FUNCIONÁRIOS.
FOI CRUEL. FANTOCHE DO PREFEITO!