Por Terry Marcos Dourado, Agência Eldorado
Jataí, GO - Embora ainda injustificável, o pânico persiste na população brasileira com relação ao assunto febre amarela. O foco da imprensa nacional, no momento, não é mais os casos registrados, mas as vítimas por “overdose” de vacina, ou seja, gente que tomou a vacina e, não confiando, decidiu tomá-la novamente, o que é um grave e perigoso erro.
Em Jataí, uma das mais de 50 cidades goianas que estão em alerta, o Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde informou que cerca de 5 mil pessoas já foram imunizadas até este sábado, 19. Isto equivale a dizer que 90% da zona urbana e 100% da zona rural já teve cobertura vacinal especificamente voltada para a prevenção da febre amarela silvestre e urbana.
Aqueles que ainda não tomaram a vacina e não possuem o cartão de vacinação, a Vigilância Epidemiológica orienta aos mesmos que compareçam diretamente a Policlínica, o posto de saúde mais antigo da cidade. Mas se o cidadão tiver o seu cartão de vacinas, a orientação é para que o indivíduo procure o posto de saúde mais próximo de sua residência para se vacinar.
Em 2007, a Secretaria Municipal da Saúde de Jataí registrou dois casos de febre amarela, e estes pacientes morreram. Por esta razão, a secretaria garante que ainda no ano passado foi feita a imunização total da zona rural jataiense. Mas, todo o cuidado é pouco e este trabalho não pode parar vez que há pessoas que residem na área urbana e mesmo moradores de outros municípios que ainda não foram vacinados contra a febre amarela e que visitam a zona rural de Jataí diariamente. Estas pessoas, e todos aqueles que foram vacinados há mais de 10 anos, devem ser imunizadas.
A Vigilância Epidemiológica de Jataí garante que, nestes primeiros dias de 2008, não houve qualquer registro de casos de febre amarela silvestre ou urbana no município. Mas, é bom ficar atento aos sintomas da doença: febre, dor de cabeça, dor muscular, náuseas, vômitos, insuficiência hepática, nos casos mais graves. A febre amarela pode ser confundida com a dengue, assim sendo, o primeiro passo é procurar uma unidade de saúde sempre que houver uma suspeita.
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