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1 de jun. de 2007

Jataí chega letárgica aos 112 anos


Assim conta a história...
Em 1814, os Vilelas possuíam grandes propriedades rurais com muitos escravos em terras de Minas Gerais.
Francisco Joaquim Vilela, um deles, conheceu à época, na mocidade de seus dezoito anos, Floriana Borges da Silva, uma jovem mulata. Esta, lhe deu um filho. Conta a história que os pais e familiares da formosa mulata tentaram matar “Chico Vilela” por tê-la engravidado, mas este conseguiu fugir. (...)
Tempos depois, Chico Vilela, com seu filho, José Manuel Vilela, vieram conhecer as tão bem faladas terras de Goiás. Ao chegarem, Chico tomou posse de uma grande área de terras e resolveu construir uma roça e criar gado. Após concluído o serviço, inclusive o de balizamento do terreno, retornou com seu pessoal a Espírito Santo dos Coqueiros (MG). Em março de 1837, José Manuel Vilela retornou ao local (onde, futuramente, nasceria Jataí) e deu início ao povoamento. No mesmo ano, algum tempo depois, chegou ao local José de Carvalho Bastos, no auge de seus vinte anos, oriundo da Província de São Paulo. Este, chegara de Santana do Paranaíba (MT). Este encontro programado pelo destino, que ocorrera em cenário onde hoje está edificado o Lago JK, deu início à história de uma cidade e de um povo. Fruto deste encontro, surgiria, tempos depois, Jataí.
A cidade de Jataí surgiu na última fase da expansão do gado que, vindo da Zona Leste do Brasil, através do rio São Francisco, tomou conta de Minas Gerais e veio até Goiás e Mato Grosso. Em 02 de fevereiro de 1885, a “Vila Paraíso” recebeu o nome de Jataí. Pela Lei Estadual nº 056, de 31 de maio de 1895, a sede do município se elevou à categoria de cidade, através da ação do Tenente Coronel José Manoel Vilela. A comarca de Jataí foi implantada em 21 de julho de 1898 desmembrando-se judicialmente de Rio Verde.
Maio de 2007. Passados 112 anos, Jataí tem hoje uma população superior a 80 mil habitantes. Além de suas principais atividades econômicas: agropecuária, indústrias e agroindústrias e o emergente turismo. Sua localização estratégica aliada à educação de qualidade, com 10 cursos de nível superior, dois campi da Universidade Federal de Goiás (UFG); o Centro de Ensino Superior de Jataí (Cesut) com seus cursos de Direito e Administração de Empresas; uma unidade da Universidade Estadual de Goiás (UEG), dentre outras instituições. A cidade possui também um comércio dinâmico e uma promissora indústria na área de confecção e de móveis, que são fatores decisivos para o desenvolvimento do município.
Apesar dos inúmeros equívocos em sua concretização, Jataí também desponta também no setor de turismo, com seu farto lençol de águas termais com temperatura média em 40 graus.
A verdade é que a cidade, aos 112 anos completados neste último 31 de maio de 2007, ostenta um porte de cidade de médio a grande porte, cheia de problemas na segurança pública, na oferta de empregos, na sua infra-estrutura urbana onde falta asfalto decente, falta iluminação pública, etc... O Terminal Rodoviário da cidade é uma vergonha. Enfim, apesar de estar “maquiada” pela atual administração municipal, a verdade é que Jataí parou no tempo e vem, na boa gíria popular, “engolindo sapos” para o franco e acelerado progresso e desenvolvimento das vizinhas cidades de Rio Verde e Mineiros.
A cidade e seus habitantes sofrem o descaso de uma representação política inoperante, fraca, irresponsável, ludibriosa, que não consegue fazer a cidade progredir, de fato, apenas na utópica propaganda de mídia.
E assim vai caminhando Jataí, a ex-princesinha do Sudoeste Goiano que, letárgica, dorme à espera de um prefeito que assuma o papel de “príncipe encantado” que lhe fará acordar para um futuro promissor onde irá desempenhar um papel ativo e não de mera coadjuvante do progresso das outras cidades.
Mesmo assim, parabéns aos jataienses que não medem esforços para fazer Jataí crescer, mesmo que isso, por enquanto, esteja muito difícil.
Terry Marcos Dourado
Fotos/Legendas (reprodução do site: www.jatai.not.br)
1) Vista Parcial de Jataí com montagem em spectro dos fundadores, José Manuel Vilella (esquerda) e José de Carvalho Bastos (direita).
2) O mineiro José Manuel Vilella, fundador de Jataí.
3) O paulista José de Carvalho Bastos, fundador de Jataí.
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