Jataí (GO) - O Hospital Ana Isabel de Carvalho (vulgo Hospital Regional), maior unidade médica de Jataí, fechou as portas às 17 horas da última segunda-feira, 10, por falta de condições financeiras. Fundado há 57 anos, e mantido por uma entidade filantrópica, o Hospital Ana Isabel de Carvalho atendia cerca de 100 pessoas por dia e realizava 170 cirurgias por mês. O local era administrado por uma associação mantenedora que foi desfeita na quinta-feira, 6, durante uma assembléia.
O ex-presidente do hospital Carlos Afonso Herrmann diz que 65% dos atendimentos realizados naquela unidade de saúde aconteciam pelo Serviço Único de Saúde (SUS), cujo convênio foi suspenso há um mês. A justificativa para a paralisação dos serviços é uma receita menor do que o valor arrecadado pela entidade. Entretanto, a Secretaria Estadual de Saúde adianta que o hospital possui gestão plena e que o Ministério da Saúde repassa verba direto para o município. Os pacientes que estavam internados na unidade estão sendo transferidos para o Hospital Padre Thiago.
O ex-presidente do hospital Carlos Afonso Herrmann diz que 65% dos atendimentos realizados naquela unidade de saúde aconteciam pelo Serviço Único de Saúde (SUS), cujo convênio foi suspenso há um mês. A justificativa para a paralisação dos serviços é uma receita menor do que o valor arrecadado pela entidade. Entretanto, a Secretaria Estadual de Saúde adianta que o hospital possui gestão plena e que o Ministério da Saúde repassa verba direto para o município. Os pacientes que estavam internados na unidade estão sendo transferidos para o Hospital Padre Thiago.
O Hospital Ana Isabel de Carvalho atendia cerca de 4 mil pessoas por mês. A paralisação das atividades do hospital, de acordo com o o diretor da instituição, Carlos Afonso Herrmann, ocorre num momento em que a dívida acumulada do hospital está na casa dos R$ 2,5 milhões, não sendo mais possível seguir com a prestação de serviços hospitalares à comunidade jataiense.
"Para funcionarmos como entidade filantrópica que somos, temos que ceder 65% dos nossos 90 leitos para atendimento ao SUS (Sistema Único de Saúde). Com isso, temos que cobrir todas as despesas com apenas 35% de receita. Não tem como continuar" – argumentou Hermann.
O diretor aponta três alternativas para resolver a situação: entregar o hospital para o município administrar; buscar outra entidade filantrópica para assumí-lo ou então contar com a participação da comunidade via conta de energia elétrica. Esta última, na opinião de Hermann, seria a mais adequada. "Contas de energia com valor até R$ 50, pagariam uma contribuição de R$ 1,00. Entre R$ 50 a R$ 100, o valor da contribuição seria R$ 3,00. Entre R$ 100,00 e R$ 300,00, colaborariam com R$ 5,00. E, para as contas de energia elétrica acima de R$ 300,00, a taxa de colaboração seria de R$ 10,00” – sugere Hermann, ratificando que esta ação geraria uma receita mensal de cerca de R$ 95 mil.
A taxa pública via conta de energia elétrica depende de autorização do Ministério Público, que está estudando o caso. Enquanto a situação não se resolve, os funcionários foram liberados e o hospital Ana Izabel mantém as as portas fechadas.
"Para funcionarmos como entidade filantrópica que somos, temos que ceder 65% dos nossos 90 leitos para atendimento ao SUS (Sistema Único de Saúde). Com isso, temos que cobrir todas as despesas com apenas 35% de receita. Não tem como continuar" – argumentou Hermann.
O diretor aponta três alternativas para resolver a situação: entregar o hospital para o município administrar; buscar outra entidade filantrópica para assumí-lo ou então contar com a participação da comunidade via conta de energia elétrica. Esta última, na opinião de Hermann, seria a mais adequada. "Contas de energia com valor até R$ 50, pagariam uma contribuição de R$ 1,00. Entre R$ 50 a R$ 100, o valor da contribuição seria R$ 3,00. Entre R$ 100,00 e R$ 300,00, colaborariam com R$ 5,00. E, para as contas de energia elétrica acima de R$ 300,00, a taxa de colaboração seria de R$ 10,00” – sugere Hermann, ratificando que esta ação geraria uma receita mensal de cerca de R$ 95 mil.
A taxa pública via conta de energia elétrica depende de autorização do Ministério Público, que está estudando o caso. Enquanto a situação não se resolve, os funcionários foram liberados e o hospital Ana Izabel mantém as as portas fechadas.
Terry Marcos Dourado
Imagem: Reprodução site: www.jatai.not.br
1) Pode-se dizer que o Hospital Regional de Jataí foi obra de Ana Isabel de Carvalho. Construído numa época de poucos recursos e valendo-se principalmente de favores de políticos, esse centro médico tornou-se referência no Sudoeste de Goiás. Até o Ex-presidente Getúlio Vargas, através do então Governador Pedro Ludovico, concedeu ajuda em dinheiro. Em 1950 o prédio foi inaugurado. Merecidamente, essa instituição é chamada de Hospital Ana Isabel de Carvalho. Esta foto é da década de 50; 2) Carlos Afonso Hermann, presidente da entidade mantenedora do Hospital Ana Izabel de Carvalho.
Imagem: Reprodução site: www.jatai.not.br
1) Pode-se dizer que o Hospital Regional de Jataí foi obra de Ana Isabel de Carvalho. Construído numa época de poucos recursos e valendo-se principalmente de favores de políticos, esse centro médico tornou-se referência no Sudoeste de Goiás. Até o Ex-presidente Getúlio Vargas, através do então Governador Pedro Ludovico, concedeu ajuda em dinheiro. Em 1950 o prédio foi inaugurado. Merecidamente, essa instituição é chamada de Hospital Ana Isabel de Carvalho. Esta foto é da década de 50; 2) Carlos Afonso Hermann, presidente da entidade mantenedora do Hospital Ana Izabel de Carvalho.
Um comentário:
É necessário que esclareça , se , o hospital está fechando as portas em virtude de falta de ajuda ou falta de administrador competente e que tenha idoniedade moral para angariar diante da sociedade quaisquer colaboração. É necessário a participação do MP , da Câmara e outros autoridades na fiscalização das verbas relacionado a este hospital.
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