GAZETA POPULAR INFORMA:TEM DUAS ENQUETES NOVAS PARA VOCÊ PARTICIPAR. BASTA SUBIR A TELA NO MENU À DIREITA. PARTICIPE! | Você pode acompanhar as notícias da Gazeta Popular e todas as produções da ABD Comunicações através do TWITTER e do FACEBOOK. Clique nos banneres na coluna à direita do seu vídeo. | ESTAMOS SELECIONANDO VENDEDORES DE PUBLICIDADE MAIORES DE 18 ANOS, BOA APARÊNCIA E DOMÍNIO DE COMUNICAÇÃO PARA ATUAR COM VENDAS DE ANÚNCIOS. INTERESSADOS, ENTRAR EM CONTATO, EM HORÁRIO COMERCIAL, PELO FONE: 3636-4502. EXCELENTE COMISSÃO SOB VENDAS.

31 de jan. de 2008

Rompimento de barragem alaga fazendas, destrói ponte e isola cidades no Sudoeste Goiano

Terry Marcos Dourado - Agência Barros Dourado Comunicação, com informações do Uol News.
Jataí, GO - A intensidade de chuvas no sudoeste de Goiás provocou um acidente ambiental ainda sem proporções conhecidas. O rompimento de parte da barragem da Usina Hidrelétrica de Espora, localizada nas divisas dos municípios de Itarumã, Aporé e Serranópolis alagou dezenas de fazendas na região e segue fazendo estragos. A ponte da GO-206 entre as cidades goianas de Itarumã e Itajá foi levada pela força das águas e inviabilizou o acesso da região aos estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo.
"A nossa cidade está isolada de Goiás e o acesso agora é só pelo Mato Grosso do Sul. Nessa ponte, o fluxo de veículos é de mais de três mil caminhões por dia. Os prejuízos são incalculáveis", ressaltou o prefeito de Itajá, Luciano Leão. A economia tem como base a pecuária e a agricultura e a preocupação agora é com a dificuldade no escoamento da produção.
O Rio Corrente, que formava o lago da usina, teve sua vazão aumentada em cerca de 30 metros cúbicos e deixou um rastro de destruição ao longo de sua margem, atingindo uma extensa faixa de vegetação. Matas ciliares e plantações foram destruídas pelo rápido aumento da vazão. Fazendeiros da região reclamam ainda que parte do rebanho de gado também teria sido levado pelas águas. Ainda não se tem notícia de pessoas desaparecidas ou vítimas fatais.
Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar (PM), fiscais ambientais, técnicos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da empresa administradora da usina, a Espora Energética S.A estão no local fazendo o levantamento preliminar das conseqüências desse acidente. No final da manhã, técnicos da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente - DEMA se dirigiram para o local para avaliar o impacto ambiental.
Além da ponte da GO-206, também foram arrastadas outras duas pontes de estradas vicinais e pelo menos duas casas ficaram cobertas pela água, mas os moradores saíram a tempo. O cabo da PM Lázaro Antônio de Almeida, de 45 anos, a mulher, Namíbia Francisca da Silva, de 30, um amigo e um casal de idosos estavam em um sítio da margem à margem do rio.
A família teve que sair às pressas após notar um barulho forte e árvores rodando. Quando deram a partida no carro, a água já cobria os pneus e após percorrer alguns metros, a casa em que estavam já estava toda coberta. Apesar do susto, todos saíram ilesos do acidente.
Até o início da manhã de hoje, o comandante do Corpo de Bombeiros em Jataí, tenente coronel Múcio Ferreira dos Santos, não descartou a hipótese de haver moradores alagados. O Corpo de Bombeiros ficou de enviar ainda nesta manhã duas equipes ao longo de 150 quilômetros pelo Rio Corrente até a foz do Rio Paranaíba, para um levantamento dos pontos alagados e identificar possíveis vítimas.
A Agência Ambiental aguarda agora o laudo da Defesa Civil sobre as causas e dimensões dos danos. Ontem, autoridades locais sobrevoaram a área alagada. Outra equipe da Agência Ambiental segue hoje para o local do acidente, com técnicos do Ministério Público.
O engenheiro Marcelo Nogueira, que representa o escritório da Espora Energética S/A em Goiânia, afirmou que a diretoria da usina fará uma reunião no final da manhã de hoje para avaliar os estragos e definir as primeiras providências. "Uma equipe nossa sobrevoou a área ontem e fez um levantamento preliminar. Agora estamos definindo quais providências serão tomadas", ressaltou.
A Usina de Espora está em operação desde setembro de 2006, tinha capacidade de produção de 32 megawatts e faz parte do sistema interligado da Aneel. Além do rompimento, toda a casa de máquinas da usina ficou submersa, o que dificulta uma análise da extensão dos estragos no sistema de produção de energia. Por isso, segundo Marcelo Nogueira, ainda não é possível estabelecer um prazo para a retomada das atividades.


IMAGENS DA TRAGÉDIA FEITAS PELO CORPO DE BOMBEIROS DE GOIÁS
Acompanhe as legendas ao lado e, para ver as fotos e tamanho grande, clique nelas.
1) Matas ciliares e plantações foram destruídas pelo rápido aumento da vazão do Rio Corrente, entre os municípios de Aporé, Itarumã e Serranópolis, no Sudoeste Goiano.
2) Cerca de cinco fazendas inteiras ficaram alagadas pelo rompimento da barragem da Usina de Espora, no Sudoeste Goiano.
3) A ponte da GO-206 entre as cidades de Itarumã e Itajá foi destruída pela força das águas do Rio Corrente.
4) O Rio Corrente, que formava o lago da usina, teve sua vazão aumentada em 30 metros cúbicos.
5) O Rio Corrente, que formava o lago da usina, teve vazão aumentada em 30 metros cúbicos.
6) A intensidade das chuvas no sudoeste do país fez romper a barragem de usina hidrelétrica em Goiás.
7) Além da ponte da GO-206, outras duas pontes de estradas vicinais foram arrastadas pela força da correnteza do Rio Corrente.
8) As proporções do desastre ambiental ainda não são conhecidas nesta quinta-feira, 31.
9) A ponte da GO-206 entre as cidades de Itarumã e Itajá foi levada pela força das águas do Rio Corrente.

Nenhum comentário: