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25 de set. de 2007

Em 10 meses, Jataí deverá ter Centro de Hemodiálise

Jataí (GO) - Jataí deverá ganhar, em 2008, o seu primeiro Centro de Hemodiálise. Idealizado pelo médico urologista Pedro Alves de Abreu Filho há cerca de 15 anos, só agora o projeto começa a ganhar vida. Segundo o médico, o futuro Centro de Hemodiálise de Jataí terá 12 máquinas em operação e uma máquina reserva. As máquinas terão capacidade para atender até 72 pacientes. “Iremos atender pacientes de Jataí, Mineiros, Perolândia, Santa Rita do Araguaia, Chapadão do Céu, Serranópolis, Portelândia, Caiapônia, Cachoeira Alta, num total de doze cidades” – revela com entusiasmo.
Pedro Alves de Abreu Filho garante que a sala onde as doze máquinas de hemodiálise vão ser instaladas tem capacidade para 20 máquinas, além de ser um local isento de qualquer risco de infecção. “O meu desejo era construir esta obra no prazo de seis meses, mas o responsável técnico acha isso impossível.” – disse.
No momento, o urologista continua aguardando a liberação de recursos do Banco do Brasil o que, segundo ele, deverá ocorrer em até dois meses. “A partir da liberação destes recursos, creio que em oito meses mais estaremos com o centro funcionando e atendendo a população, assim que tivermos a permissão do Sistema Único de Saúde (SUS)” – revela ancioso.
Hemodiálise - Os pacientes que, por qualquer motivo, perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da doença renal têm, hoje, três métodos de tratamento, que substituem as funções do rim: a diálise peritoneal, a hemodiálise e o transplante renal. A diálise é um processo artificial que serve para retirar, por filtração, todas as substâncias indesejáveis acumuladas pela insuficiência renal crônica. Isto pode ser feito usando a membrana filtrante do rim artificial e/ou da membrana peritoneal.
Na hemodiálise, é usada uma membrana dialisadora, formada por um conjunto de tubos finos, chamados de filtros capilares. Para realizar a hemodiálise, é necessário fazer passar o sangue pelo filtro capilar. É fundamental ter um vaso resistente e suficientemente acessível que permita ser puncionado três vezes por semana com agulhas especiais. Uma hemodiálise de bom padrão exige uma fístula artério-venosa com bom fluxo, um local com condições hospitalares; maquinaria adequada e assistência médica permanente.
Um rim normal trabalha na limpeza do organismo 24 horas por dia, sete dias da semana, perfazendo um total de 168 horas semanais. Portanto, o tratamento com rim artificial deixa o paciente 156 horas semanais sem filtração (168 -12=156). A hemodiálise tem seus riscos como qualquer tipo de tratamento e apresenta complicações que devem ser evitadas como: hipertensão arterial, anemia severa, descalcificação, desnutrição, hepatite, aumento do peso por excesso de água ingerida e complicações das doenças que o paciente é portador.
Os médicos controlam e tratam os problemas clínicos (edema, pressão alta, tosse, falta de ar, anemia) em cada sessão de hemodiálise. Uma vez por mês solicitam exames de sangue para ver como estão as taxas de uréia, fósforo e ácido úrico e observam o estado dos ossos para evitar a descalcificação. Também orientam a dieta controlando as calorias, o sal e as proteínas para o controle da nutrição. No Brasil, atualmente, existem 35.000 pacientes fazendo hemodiálise e somente 10% são transplantados anualmente, por isso a lista de espera é muito extensa.
Terry Marcos Dourado
Imagem: Reprodução Internet
Máquinas de hemodiálise como esta irão formar o Centro de Hemodiálise de Jataí.

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